Elo FIDE, atingimos os 13...

01-03-2018

Um dos objectivos da nossa Federação era chegar ao final desta época de 2017/18 com um número igual, ao da Federação de S. Tomé e Príncipe, de jogadores com Elo FIDE .

Com a publicação da Lista de Março do Ranking do xadrez mundial, Cabo Verde não só atingiu essa meta, como a ultrapassou, pois passamos a ter 13 jogadores que dela fazem parte, um a mais que S. Tomé e Princípe.

É claro que para isso muito contribuiu a participação de vários jogadores no Open de Portugal realizado o mês passado em Lisboa, onde Arlindo Barros completou o bloco iniciado no Campeonato Nacional de Equipas (CNE) e Emanuel Gomes, Jamilson Gomes e Carlos Moniz fizeram bloco completo.

Muito próximo de completar bloco encontra-se Henry Fernandes, que só lhe falta uma partida com um jogador com Elo FIDE, fechando assim o que iniciou no Campeonato Regional de S. Vicente de 2017 e continuou no CNE. David Anes e Amaral Fortes, iniciaram o bloco no CNE e faltam-lhes 3 partidas para o completar, ou seja, estamos próximos de ter 16 jogadores com Elo FIDE, o que será possível acontecer até final da época.

Mas se o Open de Portugal nos trouxe mais 4 jogadores com Elo, também teve o reverso da medalha: os nosso jogadores que nele participaram e que já tinham Elo, saíram do torneio com um forte abanão na sua pontuação, pois todos perderam pontos. 

Sidney Spínola foi o que menos perdeu, mas mesmo assim saiu de lá com menos 63 pontos, Luís Barros perdeu 92 pontos e Aguinaldo Vera-Cruz, o maior perdulário, ficou com menos 117 pontos. Como consequência destas perdas, pois a nossa média baixou, Cabo Verde desceu 2 lugares no ranking de países da FIDE, passando para a 168.ª posição.

António Monteiro, com um Elo de 1913, continua a liderar a lista nacional e Luís Barros continua na segunda posição, mas agora com um Elo de 1739. Éder Pereira, sem jogar e continuando com os mesmos 1716 pontos da lista anterior, beneficiou dos pontos perdidos por Sidney Spínola e por Aguinaldo Vera-Cruz e ascendeu do 5.º para o 3.º lugar, enquanto que aqueles que, ao perderem pontos, lhe permitiram isso, baixaram um lugar cada um, ficando Spínola na 4.ª posição (1687) e Vera-Cruz (1612) no 5.º lugar.