Terminou a nossa participação nos 12.ºs Jogos Africanos
Hoje, com a realização dos torneios de rápidas (Open e Femininos), terminou a nossa participação nos 12.º s Jogos Africanos que se disputam, em Marrocos, até dia 31 de Agosto.
Na competição de equipas mistas, variante de semi-rápidas (15m + 10s de incremento), com apenas 1 ponto, resultante de 8 derrotas e um empate, não conseguimos melhor que o 20.º e ultimo lugar. No entanto, temos de destacar a participação da nossas meninas que, individualmente, somaram 4 pontos, 3 dos quais por Loide Gomes e o outro pela Honorina Santana, enquanto que Joel Pires e Luís Moniz não obtiveram qualquer ponto.
Nas competições individuais de semi-rápidas, as meninas voltaram a superar os rapazes e com 3 pontos, cada uma, classificaram-se na 36ª e 37ª posições, num total de 42 jogadoras, enquanto que eles, apenas com 1 ponto cada, ocuparam os dois últimos lugares da classificação.
Na competição de rápidas (3m + 2s incremento), Honorina Santana, em notável crescendo, com 4 pontos, classificou-se na 31.ª posição e Loide Gomes, somando novamente 3 pontos, ocupou o 35.º posto.
Luís Moniz e Joel Pires, com 1,5 pontos, conseguiram fugir ao ultimo lugar que foi ocupado por um etíope com o mesmo número de pontos que os nossos jovens mas que com pior desempate.
Podemos dizer que nestes Jogos, a participação feminina foi surpreendente, pela positiva, enquanto que a participação masculina não foi além do que esperavamos à partida.
Embora não tenhamos obtido resultados espetaculares, obtivemos resultados melhores que o mínimo esperado e, acima de tudo, esperamos que esta participação frutifique e que no futuro possamos colher o que agora plantamos.
Ao conquistaram 8 medalhas (5 de ouro e 3 de prata) das 15 possíveis, os jogadores da equipa do Egipto, foram os grandes vencedores das competições de xadrez desta edição marroquina dos jogos africanos.
No final do terceiro dia de competições, o presidente da FIDE, Arkady Dvorkovich, teve um encontro com os responsáveis das equipas presentes, onde apresentou algumas das propostas que pretende introduzir na organização do xadrez mundial. Nesse encontro foi também divulgado um relatório sobre o desenvolvimento do xadrez, particularmente em África, onde S. Tomé e Princípe, Maurícias e Cabo Verde, foram apresentados como os três países onde o xadrez mais se tem desenvolvido no continente africano. Ou seja, segundo este relatório estamos a trilhar o caminho certo, e é já um reconhecimento pelo trabalho desenvolvido.